Marina critica governo por dar voz a ditadores
O Estado de S. Paulo
14/08/2010 - 07:44
Eduardo Kattah
A candidata do PV à Presidência, Marina Silva, criticou ontem, durante encontro com jovens apoiadores em Belo Horizonte, a relação de proximidade do governo Lula com regimes autoritários como Cuba e Irã.
Mesmo sem condenar por completo a política externa do atual governo, Marina disse que o Brasil perdeu a oportunidade de reafirmar nas relações internacionais seus princípios democráticos ao dar voz ao presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad ou não condenar as prisões políticas em Cuba.
"Temos de tratar a política externa a partir de princípios e valores", disse, citando a democracia, a defesa dos direitos humanos e da adversidade. "Não é pelo fato de termos proximidade ideológica que vamos relativizar esses valores. Também não vamos dar audiência para os ditadores que não respeitam a vida, os direitos humanos e a democracia. Dialogar sempre, mas fortalecer essa cultura política jamais."
Marina, contudo, destacou que não considera a política externa "como se fosse toda ela equivocada". "Mas nessa questão da defesa dos direitos humanos tivemos equívocos."
14/08/2010 - 07:44
Eduardo Kattah
A candidata do PV à Presidência, Marina Silva, criticou ontem, durante encontro com jovens apoiadores em Belo Horizonte, a relação de proximidade do governo Lula com regimes autoritários como Cuba e Irã.
Mesmo sem condenar por completo a política externa do atual governo, Marina disse que o Brasil perdeu a oportunidade de reafirmar nas relações internacionais seus princípios democráticos ao dar voz ao presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad ou não condenar as prisões políticas em Cuba.
"Temos de tratar a política externa a partir de princípios e valores", disse, citando a democracia, a defesa dos direitos humanos e da adversidade. "Não é pelo fato de termos proximidade ideológica que vamos relativizar esses valores. Também não vamos dar audiência para os ditadores que não respeitam a vida, os direitos humanos e a democracia. Dialogar sempre, mas fortalecer essa cultura política jamais."
Marina, contudo, destacou que não considera a política externa "como se fosse toda ela equivocada". "Mas nessa questão da defesa dos direitos humanos tivemos equívocos."
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