Antes disso, o Atlético-PR tem compromisso pela Copa do Brasil, contra o Cruzeiro, na quinta-feira. Viaja para Minas Gerais e disputa as oitavas de final na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas. O Coxa, já garantido nas quartas da competição, folga durante toda a semana.
Clássico no ataque
Após duas disputas com torcida única, nos turnos do regional, os torcedores de Coritiba e Atlético-PR dividiram o estádio e fizeram uma festa à parte. Nas quatro linhas, uma disputa aberta e ofensiva. As duas equipes buscaram o caminho de gol, com um domínio maior para o time rubro-negro, que começou com um esquema ofensivo tradicional do técnico Carrasco. No 4-3-3, a proposta era atacar a todo custo e fazer valer o mando de campo. Sem Guerron, o treinador montou o Rubro-Negro com Ricardinho (direita), Bruno Mineiro e Bruno Furlan (esquerda). No lado do Coxa, o técnico Marcelo Oliveira foi mais cuidadoso e escalou três volantes (Jr. Urso, Djair e Tcheco). Tirou o atacante Anderson Aquino e colocou o meia Lincoln.
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O jogo foi movimentado, ofensivo e pegado. O árbitro Evandro Rogério Roman deixava o jogo correr mais solto, sem marcar tantas faltas para os dois lados. A partida era disputada nos contra-ataques, em ritmo muito forte. O resultado foram dois gols em 24 minutos, mas com falhas de ambos os times.
Com 19 minutos, o meia Everton Ribeiro avançou pelo meio. Tinha Lincoln pela direita, mas preferiu arriscar um chute. Não saiu tão forte, mas o goleiro Vinicius perdeu o tempo da bola, que balançou as redes. A vantagem coxa-branca não durou muito. Quatro minutos depois, cinco marcadores do Coritiba não neutralizaram o cruzamento do meia Ligüera. No bate e rebate, Bruno Mineiro aproveitou e empatou a partida.
O Coritiba caiu de produção após tomar o gol. As melhores chances foram para o Furacão, que chegava com perigo, principalmente nas faltas frontais, cobradas pelo meia Paulo Baier.
Virada atleticana bota fogo nas torcidas e no jogo. Coxa empata
O empate não era um bom resultado para o Atlético-PR, que voltou do intervalo na carga. No ataque, o jovem Taiberson deu mais fôlego, na vaga do lesionado Bruno Furlan. Mas quem quase fez o segundo foi o Coritiba, após cruzamento de Everton Ribeiro, que Roberto não alcançou. Quem fez mesmo foi o Furacão. Terceiro gol, terceira falha das defesas. O atacante Ricardinho soltou uma bomba, Vanderlei soltou e Ligüera não perdeu o presente. Explosão de alegria nas arquibancadas atleticanas.
Ricardinho fez a jogada do gol e saiu de campo para a entrada de Zezinho. No banco de reservas do Coxa, a reação foi imediata. Renan Oliveira e Anderson Aquino foram chamados e entraram no lugares de Djair e Lincoln. O jogo pegou fogo em campo e na torcida. As duas partes se inflamaram, na tentativa de animar suas equipes.
O Coxa não se acuou e foi para cima. Emendou uma sequência de quatro cruzamentos na área e quase conseguiu empatar, no meio da confusão. Por outro lado, Taiberson viu Vanderlei adiantado e arriscou. A bola explodiu no travessão e arrancou o grito da galera. Com mais uma substituição para cada lado, Carrasco trocou Liguera pelo volante Renan Teixeira. No Coxa, Oliveira abriu mão do segundo volante. Trocou Júnior Urso e colocou o terceiro atacante: Marcel.
No meio da correria, o projeto kamikaze de Marcelo Oliveira fez efeito. Em uma descida ao ataque, a zaga rubro-negra cortou mal, Aquino chutou colocado na esquerda e o goleiro Vinicius caiu atrasado. Mérito para o atacante do Coxa e falha do arqueiro atleticano, parecida com o primeiro gol. Jogo sem vencedores e campeão indefinido.
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