
Apoio
da bancada do PMDB à reeleição de Richa, segundo deputado ouvido pelo
blog, estaria condicionado à liberação de emenda parlamentar individual
de R$ 700 mil; peemedebistas prometem entregar a cabeça de Gleisi e
Requião ao governador tucano; sublevação, na semana passada, durante
votação de autorização para venda de ações da Sanepar, teria sido apenas
um recado ao Palácio Iguaçu.
Com o novo desenho dos estrategistas da bancada do PMDB, a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, não teria chance de apoio do partido. O senador Roberto Requião, igualmente, poderia dar tchau à possibilidade de disputar o governo do Paraná. Os parlamentares juram que têm a anuência da direção nacional do PMDB e vendem o sonho de uma dobradinha “Richa-Dilma”, uma espécie de bolada nas costas do senador tucano Aécio Neves.
A pergunta é: teriam os deputados estaduais peemedebistas capacidade de entregar o que prometem a Richa? A história diz que não, haja vista o resultado do imbróglio, ocorrido em 2012, envolvendo os ex-prefeitos Luciano Ducci (PSB) e Rafael Greca (PMDB). Este último, aliado de Requião, venceu a peleja.
Os deputados do PMDB estão mesmo é de olho no PAM (Plano de Apoio ao Desenvolvimento dos Municípios) do governador Beto Richa. Na convenção partidária, em junho do ano que vem, a conversa será outra, pois eles terão um choque de realidade sobre as chances de serem reeleitos. Numa composição na proporcional com o PSDB, calculam os mais experientes matemáticos, a bancada peemedebista seria reduzida a seis (hoje são 13 deputados). O PT não quer saber deles. O que sobra, então? Um doce para quem adivinhar…
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