segunda-feira, 8 de junho de 2015

APP condiciona volta às aulas ao abono das faltas


Aniele Nascimento/Gazeta do Povo
Hermes Leão, presidente da APP: “ Se o governo vai descontar salário, não temos condições de voltar”.
GREVE

APP condiciona volta às aulas ao abono das faltas

Professores querem que dias parados não sejam descontados. Governo aceita negociar, mas impasse é sobre as faltas de abril, que já foram lançadas

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Texto publicado na edição impressa de 05 de junho de 2015

A APP Sindicato vai orientar os professores da rede estadual a votar pelo retorno às salas de aula, na assembleia da categoria marcada para a terça-feira (9), somente se o governo do Paraná abonar as faltas ocorridas devido à greve.
O impasse foi criado depois que a Secretaria de Educação confirmou que, na folha de pagamento de junho, cerca de 20 mil profissionais terão desconto de quatro dias no salário referentes aos dias de paralisação do mês de abril. Agora, o sindicato dos docentes corre contra o tempo para tentar costurar um acordo com o governo para abonar as faltas e cancelar a punição. Para a APP, essa é a única forma de evitar a continuidade da greve, que começou em 27 de abril.
Presidente da APP Sindicato, Hermes Leão explica que, depois da nova proposta de reajuste aos servidores do estado apresentada na quarta-feira (3), a intenção dos dirigentes sindicais era convocar a assembleia para esta sexta -feira (5) ou sábado (6). Mas, após uma reunião na quarta-feira com a secretária de Educação, Ana Seres Comin, os professores decidiram ganhar tempo. “A secretária se sentiu impotente para tomar essa decisão [sobre as punições] e assumiu esse compromisso público. Ela tentou ligar para o governador Beto Richa e para o deputado Ademar Traiano [presidente da Assembleia], mas eles estavam em viagem. Esse impasse colocou a assembleia para o dia 9 [terça], porque precisamos desse tempo para dialogar.”
Leão diz que a decisão de voltar ou não às aulas será dos professores em assembleia. Mas ele avalia que o retorno fica inviável se o governo insistir nos descontos de salário e em não abonar as faltas. “Se o governo vai descontar salário e manter as faltas, que prejudicam nossa carreira, não temos condições de voltar.”
Em nota, a Secretaria de Educação diz que, em caso de retorno imediato dos professores às aulas, “não serão abertos processos administrativos contra diretores de escolas, não serão feitas rescisões para contratos de professores temporários e que as faltas de maio e junho serão negociadas mediante reposição das aulas”. Já sobre as faltas de abril, a secretaria se limitou a dizer que já foram lançadas no sistema. Em entrevista à RPC, porém, a secretária Ana Seres disse que o abono dessas faltas também poderá ser discutido futuramente, caso os professores voltem às aulas.


COMENTÁRIOS ADRIANO DÁRIO

VEJO QUE TODAS AS CLASSES TEM SUA IMPORTÂNCIA ,E COM CERTEZA OS PROFESSORES SÃO UMA DAS CLASSES DE GRANDE IMPORTÂNCIA EM NOSSAS VIDAS ,MAS NÓS QUE SOMOS CIDADÃOS E QUE TAMBÉM ESTAMOS SOFRENDO COM ESTÁ GREVE DOS PROFESSORES E SERVIDORES PEDIMOS PARA QUE GOVERNO E SINDICATO CHEGUEM LOGO A UM ACORDO PARA O BEM DE TODOS E NESTE MOMENTO PRINCIPALMENTE AOS NOSSOS ALUNOS QUE ESTÃO MUITO PREOCUPADOS COM ANO LETIVO ,PROFESSORES PODERIAM DEIXAR NEGOCIANDO COM O GOVERNO SOMENTE DE 3 A 5 REPRESENTANTES DO SINDICATO  DE CADA MUNICÍPIO  E O RESTANTE VOLTAR A SALAS DE AULA , SERIA UMA IDÉIA PARTICULAR MINHA PARA NÃO PERDEMOS MAIS DIAS DE AULA.
OUTRA COISA O GOVERNADOR BETO RICHA TAMBÉM QUE SER FLEXÍVEL E CUMPRIR SEU PAPEL DE GOVERNANTE E SUAS PROMESSAS ,E NÃO TIRAR DIREITOS JÁ ADQUIRIDOS DOS PROFESSORES ,AI TAMBÉM NÃO .
MAS SE DEUS QUISER NESTA SEMANA TUDO SE RESOLVERA.




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