Dois dos reforços contratados pelo Palmeiras embarcaram para a Argentina sorrindo, mas por um motivo menor do que aqueles que os fizeram mostrar os dentes quando foram apresentados. Com poucas chances, Ayrton e Ronny comemoram a simples chance de terem sido relacionados para a concentração visando ojogo desta quarta-feira, contra o Tigre – e um dos dois pode ficar fora até do banco.
“Estou muito feliz”, disse Ronny, meia rebaixado com o Figueirense no Brasileiro do ano passado e que já atuou três vezes pelo Verdão, mas ficou fora dos últimos compromissos para melhorar a forma física. Por isso, vê Valdivia, Patrick Vieira e até Wesley e Souza à frente na concorrência.
Já Ayrton foi a primeira contratação para 2013 – acertou no segundo semestre de 2012, quando ainda estava no Coritiba, a pedido de Luiz Felipe Scolari. Titular nos seis primeiros jogos, fazendo até gol em cobrança de falta na derrota para o Penapolense, o camisa 2 viu Wendel ser improvisado em seu lugar no empate com o Mogi Mirim e, desde então, sua posição ficou com Weldinho, solicitado por Gilson Kleina mesmo sendo quarta opção no setor em seu último clube, o Corinthians.
“Fiquei fora por opção do treinador, mas estou trabalhando forte. É gratificante voltar com o grupo e viajar. Estou à disposição para o jogo”, comemorou Ayrton. “O Kleina tinha me dito antes que iria me poupar no Paulista por causa de cartões. Não cheguei a conversar mais sobre o motivo da minha saída, só respeitei. Estou tranquilo. Agora é voltar com muito foco e ainda mais disposto para trabalhar forte e ajudar.”
Djalma Vassão/Gazeta Press
Ronny melhorou sua forma física e tem mais chances de jogar também por conta da lesão de Souza, vetado
Embora de família palmeirense, Ayrton tem menos chances de ser utilizado do que Ronny, que naLibertadores, ao menos, ainda não tem a concorrência de Rondinelly – o meia-atacante emprestado pelo Grêmio só poderá ser inscrito na competição se o Palmeiras passar para as oitavas de final.
Ronny já estreou no torneio, entrando no segundo tempo da vitória sobre o Sporting Cristal, no Pacaembu. E agora se sente melhor para ser mais útil. “Tive uma conversa com o professor Gilson e ele citou essa permanência em São Paulo para eu melhorar a minha parte física. Trabalhei forte e estou mais preparado”, assegurou.
“Temos que estar preparados para tudo. Libertadores é assim mesmo, muito difícil. As vezes, só na técnica não dá. Então tem que botar raça, vontade e a bunda no chão porque, se for na técnica, nosso time ganha”, sentenciou o meia-atacante.
Nenhum comentário:
Postar um comentário