Albari Rosa / Gazeta do Povo

Como contrato exigia anuência dos parceiros, negociação com o Palmeiras pode custar ao Coxa o dobro da transferência
15/01/2015 | 10:32 | GAZETA DO POVO
Por contrato, a negociação deveria ter a anuência dos outros detentores dos direitos econômicos do meia, no caso, as as empresas DIS, Etika Consultoria e LA Sports, detentoras dos outros 50% do jogador.
“Tem uma reunião hoje em São Paulo com o [superintendente André] Mazzuco e o [diretor executivo João Paulo] Medina para negociar isso com os representantes da Dis e da Étika. O contrato exige essa anuência”, explicou Luiz Alberto Martins, da LA Sports, à Gazeta do Povo.
“O Coxa não poderia ter mandado jogador para o Palmeiras sem formalizar tudo isso na transferência, carregando o percentual dos parceiros para uma eventual negociação futura do Palmeiras com o atletla. É simples, mas tem de estar formalizado. Foi amadorismo do Coritiba”, acrescentou o empresário. “O contrato impõe uma multa de US$ 2 milhões caso isso não ocorra. Eu vou esperar, mas as empresas podem querer cobrar na Justiça”, reforçou.
Na reta final da negociação, os parceiros detentores dos direitos econômicos foram excluídos das tratativas pelo Coritiba, que passou a falar diretamente com o clube paulista, sem intermediários. O acordo envolveu também a vinda do meia Mazinho para o Alto da Glória.
Com participação há mais de cinco anos na carreira do atleta, os empresários viam na transferência uma oportunidade de retorno financeiro, o que, segundo Luiz Alberto Martins, acabou não acontecendo.
A resposta oficial do Coritiba é de que o clube negocia diretamente com o Palmeiras.
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