quarta-feira, 15 de abril de 2015

Governo volta atrás e “corre” com Paraná Previdência


Por 31 a 15 votos, foi aprovado ontem regime de urgência para projeto que reestrutura autarquia

14/04/15 às 23:16 - Atualizado às 11:29 Luciana Pombo Especial para o Bem Paraná
Sciarra articulou a volta do regime de urgência (foto: Valquir Aureliano)
FONTE WWW.BEMPARANA.COM.BR          BEM PARANÁ

A volta do pedido de urgência ocorreu após uma reunião entre o Secretário Chefe da Casa Civil Eduardo Sciarra e os deputados da base governista. “A nossa ideia é a de acelerar a votação e reduzir o tempo de tramitação na Casa. Em vez de 60 dias, pretendemos ter o projeto votado e aprovado até o final deste mês. Já temos um relatório da CCJ que nos garante a legalidade do projeto e um longo debate com as entidades e classes sindicais. Já construímos um diálogo. Agora é hora de votar”, disse Romanelli.
Por 31 votos contra 15 os deputados estaduais aprovaram na tarde de terça-feira (14) o regime de urgência ao projeto de lei que reestrutura a Paraná Previdência. A urgência havia sido retirada da pauta um dia antes, a pedido do próprio líder do Governo Luiz Cláudio Romanelli (PMDB). “Decidi retirar porque não tinha segurança que tinha a maioria para a aprovação do regime de urgência. Não entendo o motivo do receio dos deputados já que o projeto foi construído de forma democrática”, afirmou Romanelli na oportunidade.
O deputado estadual Evandro Araújo (PSC), integrante da base de sustentação do governo do Estado, foi um dos 15 parlamentares que votaram contra o regime de urgência para tramitação do projeto que prevê a reestruturação financeira da Paraná Previdência. “Previdência não é um assunto que se esgota com facilidade. Estamos decidindo o futuro de milhares de servidores e este é um projeto de grande importância e que precisa de tempo suficiente para evitarmos erros como vimos em outras iniciativas apressadas do governo”, destacou o parlamentar.
O deputado estadual Péricles de Melo (PT), único da oposição na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa, salientou que ninguém queria trancar o projeto. Apenas tinha como meta a discussão e a apresentação de emendas até que o projeto contemplasse efetivamente todos os setores envolvidos.

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