quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Criticado pela torcida, Atlético sofre para ‘cumprir a obrigação’ contra o Brasília

A vitória por 1 a 0 sobre o Brasília não foi suficiente para que o Atlético alcançasse os dois objetivos que havia projetado para esta quarta-feira (24). O fraco desempenho e o placar mínimo não foram suficientes nem para apagar a má fase da equipe no Brasileiro e nem garantiram a tranquilidade esperada para o jogo da volta das oitavas de final da Sul-Americana, competição que é prioridade do Furacão neste semestre.
Assim, vaiado e pressionado pela torcida desde antes do apito inicial do confronto, o Rubro-Negro terá de arrancar pelo menos um empate no jogo da volta, na próxima quarta-feira, no Mané Garrincha, para avançar no Continental. Em caso de derrota pelo mesmo placar, a disputa vai para os pênaltis.
Mesmo assim, o cenário era propício para o Furacão sair da queda livre. Em casa e contra um oponente que não disputa divisão alguma do Nacional, vencer era, acima de tudo, uma obrigação. E foi o que aconteceu. Mas o triunfo pelo placar mínimo e com tanta dificuldade em campo só ajudaram a aumentaram a desconfiança da torcida.
Desde os primeiros minutos vaias eram ouvidas e depois que Marcos Guilherme perdeu um gol aos 30/1º, a torcida dedicou a ele uma cobrança especial. Atletas como Hernani e Cryzan também foram cobrados frequentemente.
Bastante organizado pelo técnico Omar Feitosa, os visitantes tentavam jogar no erro do adversário. Apesar de mais posse de bola, o Atlético teve dificuldades de finalizar. A marcação do Brasília era forte. Em duas disputas de bola, os visitantes levaram a pior. Artur, ainda no primeiro tempo, e Victor Hugo deixaram a Arena de ambulância. O primeiro com um corte na cabeça e tonto, o segundo após um choque com Weverton e uma batida de cabeça no chão. Victor Hugo chegou a ficar desacordado.
“Não foi um bom jogo. A equipe deles jogou com todos atrás da linha de bola e dificultou muito as entradas”, explicou o técnico Milton Mendes. E o descontentamento só não terminou em revolta porque Hernández aproveitou a boa troca de passes de Cryzan e Marcos Guilherme e marcou o gol solitário da partida. No lance, após o cruzamento do camisa 10 atleticano, o goleiro Welder tentou a defesa, mas foi prejudicado pelo desnível do gramado e soltou nos pés do gringo.
Domingo, o Furacão volta a campo, dessa vez pelo Brasileirão. Contra a Ponte Preta, às 11 h, na Arena, o Atlético tenta voltar a vencer depois de três derrotas e dois empates.

Craque

Hernández
Tentou articular o time, buscou o jogo e acabou marcando o gol do jogo após falha do goleiro adversário.
Albari Rosa/Gazeta do Povo

Bonde

Welder
Entrou no final da primeira etapa, fez algumas defesas importantes no jogo, mas falhou na jogada capital da partida.

Guerreiro

Marcos Guilherme
O meia buscou a bola, se movimentou e arrematou quando teve a oportunidade. Foi a fonte de alguma criatividade da equipe na partida.

Chave do jogo

Sem criatividade no meio de campo, o Furação tentou explorar as laterais para chegar ao gol adversário, mas não teve grande sucesso. O gol só saiu graças à falha do goleiro.

Gols

2º Tempo
1x0 – 18 min.: Sidcley recebe na esquerda e cruza, Welder tenta segurar, mas solta nos pés de Hernández, que completa para o gol vazio.

Cartões

Amarelos:Hernani e Ytalo (A); Murilo (B)

Próximos Jogos

Atlético: Ponte Preta (casa); Brasília (fora); São Paulo (fora)
Brasília: Atlético (casa)

Nenhum comentário:

Postar um comentário