SEMIFINAL - VENCER OU VENCER
LEC terá que ganhar do Brasil por dois gols de diferença para seguir na luta pelo título

Defesa alviceleste não esteve em uma noite inspirada diante do Brasil
O Londrina terá que vencer o Brasil de Pelotas no próximo sábado, se quiser continuar vivo na luta pelo título da Série D do Campeonato Brasileiro. E não é qualquer vitória que serve ao alviceleste. Para ir à final, o time de melhor campanha do torneio precisará bater o adversário por pelo menos dois gols de diferença na partida marcada para o próximo sábado, 19 horas, no estádio do Café, em Londrina.
No primeiro jogo válido pela semifinal da Quarta Divisão Nacional, os gaúchos fizeram valer o mando de campo e venceram por 3 a 1, no último sábado à noite, no estádio Bento Freitas, em Pelotas (RS), acabando com a invencibilidade alviceleste no torneio. É a primeira vez que o Tubarão, que garantiu o acesso para a Série C sem grandes sustos, se encontra em desvantagem em um mata-mata nesta Série D. Nas fases anteriores, o Londrina, mesmo atuando fora de casa, conseguiu vencer Santos (AP) e Anapolina (GO) e depois só confirmou as classificações diante de sua torcida.
A situação, porém, não é inédita para o Londrina na temporada. O clube viveu situação parecida também na semifinal do Campeonato Paranaense, contra um outro Rubro-Negro, o Atlético Paranaense. Daquela vez, o LEC perdeu o primeiro jogo, na capital, por 3 a 1, e depois, quando tudo já parecia perdido, conseguiu reverter a vantagem atleticana com uma memorável vitória por 4 a 1, de virada, e ir à final do estadual, do qual mais tarde se sagraria campeão ante o Maringá.
E é justamente a esse exemplo que o Tubarão se apega para bater o Brasil e manter vivo o sonho do título na Série D. "Quem é torcedor vai lembrar do nosso jogo contra o Atlético. Na cabeça de muitos era um placar impossível de reverter, mas nossa equipe é guerreira e vamos dar o máximo para reverter", lembrou o volante Anderson. "O Londrina já passou por um momento como esse contra o Atlético e é um exemplo muito claro", reforçou o técnico Claudio Tencati.
Para isso, o Londrina planeja criar no Café a mesma atmosfera adversa que enfrentou no último sábado, no Rio Grande do Sul. "Hoje (sábado) vimos aqui que não é fácil e lá vamos precisar também bastante da força do nosso torcedor", convocou Anderson. "O que o torcedor fez hoje aqui em favor do Brasil é o que o torcedor londrinense tem que fazer agora no próximo jogo em casa para que a gente possa reverter", emendou Tencati.
BRONCA E FALHAS
O Londrina reclamou muito da arbitragem do catarinense Edmundo Alves do Nascimento, principalmente do pênalti – claro – marcado para o Brasil aos 48 minutos da segunda etapa, que Chicão converteu e fechou a vitória gaúcha. "Foi fora da área, isso é um absurdo", esbravejou o técnico Claudio Tencati. "Acho que o árbitro se deixou influenciar um pouco pela pressão que a equipe deles fez no intervalo e marcou faltas bobas. Mas agora jogar nas costas do árbitro não dá", disse o capitão Dirceu, autor da penalidade máxima.
O que o Tubarão não pode reclamar são dos erros de sua defesa. Ponto forte da campanha até então invicta, o setor havia sido vazado apenas quatro vezes no torneio e, no sábado, levou três gols, todos de bola parada. O goleiro Vítor, um dos destaques do LEC na Série D, falhou nos dois gols de falta anotados pelo lateral Rafael Foster, aos 14 e aos 41 minutos da etapa inicial. O Londrina marcou aos 34, com um gol chorado de Bruno Batata.
"Temos que abraçar o Vítor, porque durante toda a competição nos salvou em momentos providenciais, mas infelizmente foi um momento infeliz, em duas jogadas que culminaram em gols. Ele é o titular da equipe e tenho confiança nele", ponderou Tencati.
Na outra semifinal, o Confiança, que também estava invicto no torneio, perdeu para o Tombense por 1 a 0, em Tombos (MG). O jogo da volta será no próximo domingo, no Sergipe.
No primeiro jogo válido pela semifinal da Quarta Divisão Nacional, os gaúchos fizeram valer o mando de campo e venceram por 3 a 1, no último sábado à noite, no estádio Bento Freitas, em Pelotas (RS), acabando com a invencibilidade alviceleste no torneio. É a primeira vez que o Tubarão, que garantiu o acesso para a Série C sem grandes sustos, se encontra em desvantagem em um mata-mata nesta Série D. Nas fases anteriores, o Londrina, mesmo atuando fora de casa, conseguiu vencer Santos (AP) e Anapolina (GO) e depois só confirmou as classificações diante de sua torcida.
A situação, porém, não é inédita para o Londrina na temporada. O clube viveu situação parecida também na semifinal do Campeonato Paranaense, contra um outro Rubro-Negro, o Atlético Paranaense. Daquela vez, o LEC perdeu o primeiro jogo, na capital, por 3 a 1, e depois, quando tudo já parecia perdido, conseguiu reverter a vantagem atleticana com uma memorável vitória por 4 a 1, de virada, e ir à final do estadual, do qual mais tarde se sagraria campeão ante o Maringá.
E é justamente a esse exemplo que o Tubarão se apega para bater o Brasil e manter vivo o sonho do título na Série D. "Quem é torcedor vai lembrar do nosso jogo contra o Atlético. Na cabeça de muitos era um placar impossível de reverter, mas nossa equipe é guerreira e vamos dar o máximo para reverter", lembrou o volante Anderson. "O Londrina já passou por um momento como esse contra o Atlético e é um exemplo muito claro", reforçou o técnico Claudio Tencati.
Para isso, o Londrina planeja criar no Café a mesma atmosfera adversa que enfrentou no último sábado, no Rio Grande do Sul. "Hoje (sábado) vimos aqui que não é fácil e lá vamos precisar também bastante da força do nosso torcedor", convocou Anderson. "O que o torcedor fez hoje aqui em favor do Brasil é o que o torcedor londrinense tem que fazer agora no próximo jogo em casa para que a gente possa reverter", emendou Tencati.
BRONCA E FALHAS
O Londrina reclamou muito da arbitragem do catarinense Edmundo Alves do Nascimento, principalmente do pênalti – claro – marcado para o Brasil aos 48 minutos da segunda etapa, que Chicão converteu e fechou a vitória gaúcha. "Foi fora da área, isso é um absurdo", esbravejou o técnico Claudio Tencati. "Acho que o árbitro se deixou influenciar um pouco pela pressão que a equipe deles fez no intervalo e marcou faltas bobas. Mas agora jogar nas costas do árbitro não dá", disse o capitão Dirceu, autor da penalidade máxima.
O que o Tubarão não pode reclamar são dos erros de sua defesa. Ponto forte da campanha até então invicta, o setor havia sido vazado apenas quatro vezes no torneio e, no sábado, levou três gols, todos de bola parada. O goleiro Vítor, um dos destaques do LEC na Série D, falhou nos dois gols de falta anotados pelo lateral Rafael Foster, aos 14 e aos 41 minutos da etapa inicial. O Londrina marcou aos 34, com um gol chorado de Bruno Batata.
"Temos que abraçar o Vítor, porque durante toda a competição nos salvou em momentos providenciais, mas infelizmente foi um momento infeliz, em duas jogadas que culminaram em gols. Ele é o titular da equipe e tenho confiança nele", ponderou Tencati.
Na outra semifinal, o Confiança, que também estava invicto no torneio, perdeu para o Tombense por 1 a 0, em Tombos (MG). O jogo da volta será no próximo domingo, no Sergipe.
Rafael Souza
esporte@folhadelondrina.com.br
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