Assim, com boa movimentação na frente e uma atuação animadora de Gil na zaga, o Timão voltou a vencer após cinco empates seguidos. A equipe agora tem quatro pontos e está na segunda colocação do Grupo 5 da Copa Libertadores, liderado pelo Tijuana, com seis. O Millonarios, lanterna, ainda não pontuou.
Sergio Barzaghi/Gazeta Press
Era sempre em toques rápidos que o Timão desmontava a defesa do Millonarios, protegida apenas por Robayo e Blanco e frágil pelos lados. Alexandre Pato, buscando o jogo, participava ativamente desses lances, uns dos quais resultou em escanteio pela direita. Renato Augusto bateu, Paulinho desviou e Guerrero completou, aos nove, para festa de quatro pessoas apontadas pelo peruano na comemoração.
O Alvinegro não diminuiu o ritmo imediatamente após o gol. Com um esquema diferente do habitual, o campeão mundial apostava em um 4-4-2 com os meias Renato Augusto e Danilo abertos e bastante movimentação entre os atacantes Pato e Guerrero.
A marcação não perdeu força na nova formação, e uma roubada de bola seguida de passe de Danilo deixou Pato na cara do goleiro. Um leve toque do atacante tirou a bola de Delgado e a desviou também do gol por poucos centímetros. Ainda houve mais uma chance com Guerrero, após passe de Pato, e outra com o próprio Pato, que parou em Delgado, antes que o Corinthians pisasse no freio.
Nada houve de relevante até o fim do primeiro tempo, mas o Timão voltou do intervalo disposto a matar o jogo e não demorou. Aos três minutos, Danilo sofreu falta na meia direita, e Ralf aproveitou a vantagem para cruzar no segundo pau. Pato apareceu bem, bateu de primeira e marcou apesar do desvio em Delgado.
Pato e Guerrero ainda criaram uma boa oportunidade em tabela antes que o Timão repetisse o roteiro da etapa inicial e reduzisse o ritmo. A equipe adotou um posicionamento mais recuado e contou com um desarme atrás do outro do zagueiro Gil.
O Millonarios só teve uma oportunidade, mas Otálvaro bateu mal após um corte em Alessandro dentro da área. E qualquer chance de reação acabou com a expulsão de Martínez, aos 31, por duas faltas mais duras. Se o Corinthians apertasse, golearia. Não apertou.
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