O Palmeiras se comprometeu a desembolsar aproximadamente US$ 4 milhões (cerca de R$ 7 milhões na época) por 70% dos direitos econômicos de Barcos em janeiro de 2012 – os 30% restantes permanecem em poder da LDU. Pelo acordo entre os dois clubes, o Verdão realizaria o pagamento em parcelas, mas a última prestação, de US$ 750 mil (aproximadamente R$ 1,5 milhão), está atrasada.
O Palmeiras reconhece a dívida de US$ 750 mil, mas alega que a última parcela venceu apenas em 20 de janeiro, dois dias antes da posse de Paulo Nobre como presidente. O clube ainda se disse ciente da obrigação de pagar multa e prometeu saldar o compromisso.
Sergio Barzaghi/Gazeta Press
Do Equador, Paz ameaça tomar providências. “O Barcos está jogando, marcando gols e o Palmeiras não é capaz nem sequer de nos responder, muito menos de pagar o que deve. Por isso, nossos advogados já estão dialogando com a Fifa e com a CBF, porque me parece que é uma falta de respeito”, reclamou.
A reportagem questionou Paulo Nobre, sucessor de Arnaldo Tirone na presidência do Palmeiras, sobre a dívida com a LDU, mas o mandatário disse desconhecer o assunto. Segundo o dirigente equatoriano, o próprio Barcos chegou a interceder pelo pagamento do débito: “responderam que não tinham dinheiro”.
Com 30% dos direitos econômicos de Barcos, de acordo com Esteban Paz, a LDU tem a prerrogativa de apresentar uma proposta própria ou de outro clube pelo jogador e, caso o Palmeiras não iguale a pedida, ele teria que sair. “Em junho, vamos apresentar uma oferta”, avisou o diretor.
*Colaborou Luiz Ricardo Fini
Nenhum comentário:
Postar um comentário